REFORMA POLÍTICA

Os 24 partidos representados no Congresso Nacional nos levam à confusão e paralisia.

Ou seja, pode o governo eleito conseguir manter-se (“governabilidade”) sem que haja vínculo com os objetivos do país.

Implicitamente, as eleições precisam ser oportunidade para o programa de governo mais votado ser colocado em prática.

Precisamos criar oportunidade para as pessoas de bem se agruparem em projeto a favor do Brasil e obterem autorização para implementação de programa de governo, conquistada na eleição. Ou seja, o voto vinculado deputado/presidente torna viável o que foi combinado com o povo nas eleições.

Na campanha eleitoral, a apresentação da peça orçamentária do 1° ano de governo dará enorme contribuição à transparência e previsibilidade.

Para que tenhamos um sistema que permita elegermos 200 deputados federais e uns 30 senadores afinados com o programa de governo, aprovado pela maioria nas urnas e que será autorizado para o executivo, segue a proposta :

A PEC da reforma política, que dê equilíbrio, inclui:

  1. Governabilidade, conquistada na eleição;
  2. Dar espaço aos partidos nanicos.

 Por isto a proposta:

  1. Vinculação do voto para executivo para  eleger 70% do legislativo.

Exemplo: Prefeito, governador ou presidente  eleito com 40% dos votos elegeria simultaneamente 28% do legislativo.

  1. Listas (independentes do voto no executivo) elegeriam 30% do legislativo, dando espaço para os partidos nanicos. Ou seja, todos os partidos, incluindo os sem candidatos ao executivo, disputam estas vagas. E, desta forma, não se faz necessária a cláusula de barreira. Ao mesmo tempo, abre-se espaço para ideias, independentes dos grandes partidos, na área da ciência & tecnologia, educação, saúde, esporte, etc.
  2. O eleito para o senado será da lista independente mais votada, sendo suplentes os demais componentes da lista, além de proporcionalmente eleger deputados federais. Assim, cada estado passará a ter 2 senadores.         

  Justificativas:

  1. Esta vinculação de votos aumenta a coerência em torno de um programa de governo dentro dos partidos, aumenta a coesão partidária, aumenta a identificação do eleitor com a proposta de governar, aumenta o vínculo do eleitor com o candidato( ao legislativo ou executivo) e diminui até o custo da campanha.
  2. Some-se ao fato dos governadores, eleitos de forma desvinculada do presidente, darem equilíbrio entre as forças, permitindo alternâncias.
  3. A extinção das coligações permitirá às diversas correntes políticas apresentarem e se identificarem com seus programas.

4 comentários para “REFORMA POLÍTICA

  • Parabéns Silvio Mauad pela iniciativa, blog on line. Os tolos encontram os problemas e tropeçam. Os sábios demonstram a oportunidade de serem úteis e que diante de cada problema, existe uma solução adequada.

  • Silvio, vejo com preocupação a falta de interesse na politica dos eleitores, e ai está as consequências. Se algum politico serio percebesse as vantagens deste sistema que você apresenta, seriamos governados por pessoas mais competentes e também tiraria o advento da reeleição, já será uma prosperidade enorme para o futuro do povo brasileiro. Braços.

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